Mirante

The Evenstar of her people

Depois de ter sido bem recebida, e conversado brevemente com os guardas, a princesa pode mudar sua aparência, despir-se da pesada capa, voltar aos cabelos escuros e olhos profundos, Elleanor foi caminhar pelas áreas externas do Quartel. E iniciou isso pelo Mirante, que nada mais era do que a haste suspensa que ficava à esquerda do Quartel. Era como um para-raio de criaturas aéreas, o que significava que qualquer ser mágico com asas que se aproximasse e quisesse pousar no lugar, seria atraído invariavelmente para a ponta do Mirante, antes dos portais. Esta magia vinha de rituais élficos antigos, o que impedia pousos não autorizados na área militar. Pousar na ponta do Mirante não soava nenhum alarme, e significava não ser hostil, o que significa que os guardas da Torre de Vigia não atiram de imediato. Os portais aqui tem a mesma função que os portais da Grande Ponte: manter afastados aqueles que não tem permissão militar ou real para entrar no lugar, ou qualquer um que não mereça a estima e respeito dos elfos. Não era possível seguir caminho pela magia dos portais sem ser convidado se pois o alarme será soado, e o invasor será flechado pelos guardas sem piedade... Não era o caso agora. A princesa via-se ali, a contemplar a natureza ao seu redor, pensando no que faria. Teria que conversar com Andilla, e persuadi-la a manter a ajuda. Teria de encarar Oziel, e enfrenta-lo para demonstrar sua coragem. Gostaria que sua mãe aparecesse, e falaria do futuro... E Idriel... Ah, Idriel... Ainda existia espaço para o amor dos dois? Sua atitude em liberta-lo havia sido sincera, e acertada: Ele parecia tão feliz agora, livre da obrigação! E esse era o resultado das ações apaixonadas da princesa, principalmente depois da noite em que ela recebeu o alerta do gato de Cheshire... Agora, alegrava-se em ver seu amor bem, feria-se por ele não sentir falta dela... Abatida, a princesa suspirou e recolheu-se. Que um golpe viesse de cada vez.